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De um lado, os Estados Unidos acabam de registrar sua primeira contração econômica desde 2022 por conta de suas medidas tarifárias. De outro, a atividade industrial da China também contraiu em abril com as tarifas impostas pelo presidente norte-americano Donald Trump para proteger a indústria americana, elevando em bilhões de dólares os produtos estrangeiros.
Nesse contexto, em que o país asiático acaba de receber diversos navios de soja do Brasil e declarar que "não precisa da produção agrícola dos EUA", como o comércio exterior brasileiro pode vencer os desafios - e aproveitar as oportunidades que podem surgir desse duelo comercial de gigantes?
Essa e outras temáticas que afetam o comex nacional serão abordadas no seminário "Panorama do Comércio Exterior Brasileiro - 'Tarifaço' de Trump: As Oportunidades e os Efeitos Colaterais para o Brasil", que será realizado na próxima terça-feira, 6/5, às 10h, pela SP Chamber of Commerce, braço de comércio exterior da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em conjunto com o Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (CECIEx).
Nele, os especialistas Lucas Ferraz, ex-secretário de Comércio Exterior do MDIC e atual Diretor do Centro de Estudos de Negócios Globais da FGV, e Luiz Carlos Szymonovicz, superintendente de Compliance e Governança da FUNCEX, e presidente da Comissão de Comércio Exterior da OAB-SP, vão abordar como o Brasil pode se encaixar no atual cenário global, e como a guerra comercial iminente pode afetar o país de forma negativa ou positiva em diversas áreas.
Também serão abordados redirecionamento dos fluxos comerciais, mudanças nas políticas comerciais globais e como conflitos internacionais afetam as cadeias de valor. "O aumento da complexidade do cenário global atual, em que pesem os riscos, pode significar novas oportunidades para o Brasil", sinaliza Ferraz.
"Estamos em guerra comercial? A reforma tributária afetará seus negócios? É indispensável uma revisão geral de todos os contratos e relações comerciais da empresa como forma de projeção de números, efeitos e de planejamento - uma importante medida de geração de mais-valia e ampliação de oportunidades nesse contexto", destaca Szymonovicz.
Coordenadora de Comércio Exterior da ACSP, Rita Campagnoli reforça a importância do evento para a compreensão do atual cenário internacional que, de alguma forma afetará o comercio exterior brasileiro.
"É de fundamental importância estar preparado para enfrentar os desafios, mas também aproveitar as oportunidades que surgirão."
Para participar e entender melhor os desdobramentos do 'tarifaço', e também saber adaptar os negócios em um novo contexto geopolítico global, inscreva-se aqui.