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O South by Southwest (SXSW) 2025, um dos mais influentes festivais de inovação do mundo, trouxe uma mensagem clara: o futuro das organizações será vivo. A ideia pode parecer conceitual, mas aponta para um movimento concreto e emergente.
Considerada em colapso, a cultura corporativa tradicional deve abrir espaço para um novo modelo, que integra inteligência artificial, sensores ambientais e biotecnologia em um sistema de aprendizado constante chamado de inteligência viva.
Para Adeildo Nascimento, especialista em cultura organizacional e fundador da DHEO Consultoria, esse é um chamado urgente para organizações que não compreenderam que experiências e inovações tecnológicas trazem a reboque uma revolução cultural e social:
“O que está em jogo não é apenas a adoção de novas tecnologias, mas uma transformação profunda no modo como pensamos e estruturamos as organizações. A cultura corporativa tradicional já não dá conta da complexidade do mundo atual. Precisamos de sistemas vivos, com liderança distribuída, aprendizagem contínua e propósito claro. É nessa encruzilhada entre tecnologia e humanidade que reside o futuro das empresas. E, mais do que se adaptar, as lideranças precisam assumir o papel de protagonistas dessa transição”, diz Adeildo Nascimento, diretor e fundador da DHEO Consultoria.
Para que a transição rumo à inteligência viva seja efetiva, não basta somente adotar novas tecnologias. Exemplos como o fim dos middle management – onde coordenadores, gerentes e gerentes sêniores tendem a desaparecer da estrutura tradicional e darão lugar a líderes mais horizontais, com perfil de facilitadores de squads multidisciplinares já é realidade.
Nesse sentido, é necessário reestruturar o modo como as organizações operam. Para Nascimento, o primeiro passo é o redesenho organizacional. A chegada da IA pede uma nova arquitetura na empresa, com fluxos mais ágeis, menos silos e maior flexibilidade para adaptação constante. Dificilmente será possível incorporar inteligência artificial de forma eficiente mantendo a mesma estrutura hierárquica e os velhos processos.
A governança também precisa evoluir. Modelos adaptativos ganham força ao propor a descentralização do poder e o fortalecimento da autonomia dos times. Por fim, o RH precisa assumir um novo papel: o de designer de cultura.
O RH do futuro não será apenas uma área de suporte, mas o epicentro da transformação cultural nas empresas. Em vez de se limitar a processos operacionais, sua missão será desenhar ambientes onde a inovação floresça, os talentos se desenvolvam e os valores organizacionais ganhem vida. Trata-se de um papel estratégico e criativo, que exige sensibilidade para captar sinais do ambiente, habilidade para construir pontes entre áreas e coragem para romper com estruturas ultrapassadas. O RH deixa de ser executor e passa a ser arquiteto da cultura”, finaliza Adeildo.
Sobre a DHEO Consultoria
Fundada em 2011, a DHEO Consultoria surgiu com o objetivo de impactar positivamente a sociedade, ajudando empresas a moldarem culturas organizacionais que refletissem os valores e propósitos de seus líderes. Especializada no desenvolvimento de culturas organizacionais, a empresa oferece serviços de consultoria de forma interina ou modular, além de treinamentos e soluções personalizadas para o aprimoramento do tema. Ao longo dos anos, tem se destacado no mercado, ampliando sua rede de contatos e se envolvendo em projetos estratégicos de desenho de cultura e gestão interina de RH para empresas nacionais e multinacionais. Destaca-se como pioneira no Brasil em projetos profundos e completos de cultura organizacional, tratando cada cliente de forma única e personalizada. A DHEO é como “alfaiate” da cultura organizacional, dedicando-se a compreender as necessidades específicas de cada empresa, criando soluções sob medida que atendem aos seus objetivos e desafios.