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Os gastos com moradia têm se tornado um peso cada vez maior no orçamento das famílias brasileiras. Despesas como aluguel, IPTU e condomínio vem comprometendo diretamente a qualidade de vida para 62% dos entrevistados em uma pesquisa realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box. A pressão fica ainda maior para 66% quando se fala sobre o aumento desse custo de vida nos últimos 12 meses.
Em meses de orçamento mais apertado, o aluguel é tratado como prioridade para 39% dos consumidores, seguido pela conta de energia (25%) e pelo financiamento imobiliário (18%). O levantamento também revela que 40% dos entrevistados ainda vivem de aluguel, enquanto 30% já possuem imóvel próprio quitado.
O impacto no orçamento de contas como aluguel, financiamento, IPTU e condomínio ultrapassa metade da renda familiar para 19% dos brasileiros. Outros 27% sequer sabem calcular quanto do orçamento é destinado a esse tipo de gasto. As contas básicas, como água, luz e gás, também pesam: 36% comprometem de 11% a 20% da renda com essas despesas, enquanto 23% gastam entre 21% e 30%.
Segundo Thiago Ramos, especialista em educação financeira da Serasa, o custo da moradia vai além da pressão sobre o orçamento mensal. “A alta dos preços impacta também o planejamento de médio e longo prazo, forçando muitos a recorrerem ao crédito para manter as contas em dia”, afirma.
Fonte: Serasa
Os dados reforçam essa realidade: 29% recorrem ao cartão de crédito para lidar com imprevistos do lar e 44% já precisaram contratar empréstimos ou crédito pessoal para arcar com despesas relacionadas à moradia. O desafio é agravado pela falta de planejamento: 53% não se preparam para reajustes de despesas e destes 18% admitem dificuldade em adequar o orçamento quando há aumento inesperado.
“O planejamento financeiro é essencial para equilibrar as finanças. A moradia é uma necessidade básica, mas, sem esse controle, o peso das despesas pode se tornar um problema”, reforça Ramos.
A pesquisa foi realizada entre 24 de julho e 1º de agosto de 2025, com 1.073 entrevistas em diferentes regiões do país, contemplando variadas faixas etárias e classes sociais.
Fonte: Serasa